Ser corintiano é como casar: você está ali para o melhor e o pior, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Tem que aprender desde cedo que nada vem fácil para corintiano. Se outros times vão e vencem, com o Timão tudo tem que ser difícil. Antes de vencer temos que dar o sangue e ainda tirar um pouco da carne.
Temos que aguentar gozação de peixes, bambis e porcos. Temos que aprender a defender nosso time com a devoção dos apaixonados, a precisão dos matemáticos e com a veemência dos desesperados.
Nos acostumamos desde cedo à ideia de que no Brasil todos têm 2 times de coração: amam o seu time e odeiam o Corinthians. Pelo menos sabemos que nosso time é preferência nacional, seja no amor ou no ódio e está dentro de todos os corações, de uma maneira ou de outra.
O Timão é tão grande que ninguém fica indiferente a ele, seja corintiano, porco, peixe ou bambi – o Timão vem sempre em primeiro lugar. Amem ou odeiem, falem bem ou falem mal, torçam contra ou a favor, todos nutrem forte sentimentos pelo nosso poderoso Timão.
E ser corintiano é sobretudo não sucumbir na derrota, não acomodar-se na vitória, não desistir jamais. Somos corintiamos porque assim nascemos, ex-corintiano só se houver reencarnação.
Temos algo que nos distingue dos demais: o amor e a devoção incondicionais pelo Timão, nesse casamento que será eterno até que a morte nos separe.
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