Dá até vontade de dar uma de Sílvio Santos e começar a gritar para santistas, são-paulinos e afins: “Não tô vendo ninguém na minha frente!”
Foi uma vitória importante? Foi. Mas como todas as vitórias corintianas, tinha que ter aquele “lance de suor e sangue”, aquela dificuldade a mais. Quase no final do segundo tempo, o Botafogo botando pressão pra fazer o gol de empate (estava 1 a 1) e o Júlio César machuca seriamente o dedo da mão.
Deu desespero. Na TV parecia fratura exposta, eu já estava até imaginando cirurgia, meses fora. Mas era uma luxação. Pior é que o Corinthians já havia queimado as 3 substituições, então o Júlio César botou a luva e voltou pro gol.
O que se seguiu foram minutos de desespero, a torcida gritava e os botafoguenses voltaram a chutar na direção da nossa trave com vontade redobrada: era agora ou nunca. Como hienas que esperam o banquete do leão terminar pra rasgar a carcaça da vítima, eles iam jogar todas as bolas possíveis na fogueira para o Júlio “não pegar”.
O feitiço virou contra o feiticeiro, e lá se foi o Coringão no contra-ataque e carimbou de novo a rede do Bota: 2 X 0, pra acabar com a história, já no finalzinho do tempo do jogo, que teve 5 minutos de prorrogação, só pra ver se o coração da gente aguentava.
Além da liderança isolada (com um jogo a menos, não custa lembrar) o Timão também mantém sua invencibilidade, agora são 10 jogos. Interessante é que iguala o record do Brasileirão, que é justamente do Botafogo.
Vamos agora torcer para que o Corinthians mantenha a liderança e a invencibilidade. E que venga el toro, quer dizer, o Cruzeiro. E vai ser no Pacaembu.
Vaja também: Tabela do Brasileirão 2011
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