Hoje vamos na base do “guenta, coração!”, mais um eletrizante Corinthians X Santos. É sempre bom ter um adversário à altura, sabemos que vai haver jogo no jogo, com time pequeno tem jogo mas ninguém joga. Explicando:
primeira opção: o time pequeno se abre e vai pra cima, tomando de sacolada, o que acaba perdendo a graça depois do terceiro ou quarto. No dia seguinte a gente vai trabalhar rouco de tanto gritar “gol”, o que no meu caso é bastante prejudicial porque preciso de minha voz para trabalhar.
segunda opção: o time pequeno se fecha, dá porrada pra tomar a bola e não deixa ninguém jogar. Um a zero no máximo.
Não é o caso do jogo de hoje, que promete. Resta saber como o garoto Neymar vai se comportar. A mídia está crucificando o garoto só porque ele é um garoto. Estão exigindo dele uma maturidade que muitos profissionais reconhecidos e já na casa dos 30 não têm.
Primeiro endeusam, babam o ovo, e quando o coitado vai e acredita, cobrem de porrada. “Criamos um monstro”? perguntam eles. Não, ele é apenas um garoto normal que na infância tinha uma perspectiva de vida humilde e agora tem um salário milionário. A sensação de “onipotência” é natural até ele se ajustar à essa nova realidade. Ele não é melhor nem pior que qualquer garoto na idade dele. Botem um salário igual ao dele na mão de qualquer garoto e verão o resultado.
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